terça-feira, 19 de julho de 2005

Memórias, gatilhos e pistolas

Trecho da coluna de Aldir no JB de hoje:
"(...)
Uma olhadinha no passado recente faz bem em hora de crise. É no mínimo curioso nosso complexo de hienas nômades. Ao contrário das co-irmãs africanas, gostamos de carcaças frescas. Depois, enfastiados, nos desinteressamos e vamos procurar fedentina em outro pedaço. Vejam só: Mamaluf meteu a mão grande em grana do povo, cobrindo o amplo espectro que vai de galinhas da merenda escolar ao superfaturamento de obras faraônicas, butim comprovadamente percorrendo uma trilha imunda que vai da Suíça, Luxemburgo, Vanderlei e outros paraísos fiscais, até a adega e a pinacoteca desse inimigo de Ali-Babá. Em que cadeia está, cercado de pedras preciosas, Ibrahim Abin, o Ácaro Ackel? Cadê o xilindró de Ângelo Cayman de Sá? O banqueiro Sacacciola continua de férias no exterior? E os 12 mil corruptores de PC Farias? Pinicolalau, amigo de torturadores, permanece de licença-prêmio no reduto do lar? E os 20 mil envolvidos no escândalo do Banestado? Os operadores - sim, operadores - que sucatearam e venderam nosso patrimônio em processos de privatização cheios de mutretas e irregularidades durante o império de FHC I e II? Tem alguém preso? Quais são os detentos saídos da quadrilha apelidada de Propinoduto, amigos do Garotinho? Coroa-Brastel? Capemi? Maisonave (é isso?)?
Minha memória não güenta.
"

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