Quando eu era pequena, achava que lá morava um príncipe que tinha sido enfeitiçado por uma bruxa. Eu ficava pensando em mil maneiras de quebrar o encanto, salvar o príncipe, reviver a casa e ser feliz para sempre. Toda vez que passava por lá, cantava "Se essa rua fosse minha" para o príncipe saber que eu continuava pensando nele e numa forma de salvá-lo e não ficasse triste.
O Casarão da esquina da minha rua foi reformado.
E na estréia, meu padrinho.
E eu passeando lá dentro tinha oito anos outra vez.
PS: Só unzinho, bem pequeno: se você for, leve as suas próprias cervejas.
Um comentário:
O Casarão sempre habitou meu imaginário também mas, como minhas fantasias em determinado momento já eram meio sombrias, como ele, eu sempre imaginava que de lá sairia uma louca reclusa que me arrastaria para o abismo. Sem volta.
Hoje fui à feira e fiquei feliz de ver que aquela parte sombria lá nos fundos está linda, revigorada. Fiquei cheia de esperança...
Postar um comentário